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"ALFABETO AFEGÃO" REVELA CRIANÇAS TRAUMATIZADAS PELO TERROR TEOCRÁTICO

Em meio a todas as adversidades possíveis, o cineasta iraniano Mohsen Makhmalbaf vai cumprindo o que prometeu ao receber em outubro passado, em Roma, a medalha 'Federico Fellini' da Unesco em reconhecimento aos valores humanitários do seu último longa "O Caminho para Kandahar" (seleção 25ª Mostra BR de Cinema - Mostra Internacional de Cinema em São Paulo). A promessa quixotesca de Makhmalbaf: lutar para dar escolas às crianças afegãs na fronteira com o seu país, um número estimado em meio milhão de refugiados.

Pois "sem educação nada vai mudar no mundo" disse o grande cineasta das causas humanitárias, que também é o mais censurado em seu próprio país. Em solidariedade a esta sua ação, a Mostra publicou no evento do ano passado o seu fabuloso livro de análise sobre a catástrofe social, cultural e política do Afeganistão. Premonidor, este seu texto era uma reflexão sobre o país ainda regido pelo terror dos Taleban, escrito como preparo para o seu projeto "O Caminho para Kandahar", bem antes das fatídicas conseqüências aos atentados de 11 de Setembro de 2001.

A experiência de se dedicar pessoalmente à fundação de uma escola para crianças afegãs refugiadas no Irã resultou também em um filme de média metragem chamado "Alfabeto Afegão (foto dir.)", de 46 minutos, captado em digital e apresentado no último Fajr Film Festival (festival nacional de cinema iraniano), em fevereiro passado. O estilo do cineasta, ao longo de toda a sua cultuada filmografia, faz confundir ideais da vida real com ficção e documentário.

Assim é que vemos em "Alfabeto Afegão" os fantasmas de um passado cultural ainda predominando sobre a imaginação de crianças, apesar delas estarem sob a proteção e a tutela da UNICEF. São crianças doutrinadas pela imaginação da existência de um Deus ainda mais horrível do que o inferno promovido pelo regime Taleban. Apesar da distância e teoricamente livres de perseguições, vemos no filme de Makhmalbaf o efeito dos traumas e o estrago feito sobre mentes inocentes por esta nova modalidade de absolutismo, o absolutismo religioso.

Segundo Mahkmalbaf, "o Taleban nao foi apenas um regime político do Afeganistão, mas continua sendo uma cultura. Você não pode libertar uma mulher prisioneira da burca jogando bombas. As pessoas do Afeganistão precisam de educação. E elas continuam prisioneiras da miséria, da ignorância, dos preconceitos, do machismo e das superstições. 95% das mulheres e 80% dos homens não tiveram chances de ir à escola mesmo antes do surgimento do regime Taleban. O filme tenta achar a chave perdida capaz de abrir a nossa compreensão da cultura afegã."


(11/04/2002) Jornal da Mostra nº 72

Leon Cakoff, para o Jornal da Mostra
 

"AFGHAN ALPHABET" SEEKS CHILDREN TRAUMATIZED BY THEOCRATIC TERROR

Amidst all possible adversities, Iranian filmmaker Mohsen Makhmalbaf is doing what he promised last October, when he received, in Rome, the 'Federico Fellini' medal from Unesco, as recognition of humanitarian values in his last feature "Kandahar" (25ª São Paulo International Film Festival). Makhmalbaf's quixotic promise: fight for more schools to the afghan children at the border with his country, a number estimated in half a million refugees.

For "without education nothing will change in the world" said the great filmmaker of humanitarian causes, who is also the most censored in his own country. Sympathetic to his action, São Paulo IFF published during last year's festival his fabulous book that analyses the social, cultural and political catastrophe in Afghanistan. Premonitory, his text was a reflexion about the country still under the Taliban terror rule, written as a preparation for his project "Kandahar", a lot before the fatidic consequences of September 11, 2001 attacks.

The experience of dedicating himself personally to the foundation of a school for refugee Afghan children in Iran resulted also in a medium-length film called "Afghan Alphabet", 46 minutes long, shot in digital and presented at the last Fajr Film Festival (national Iranian film festival), last February. The filmmaker's style, along his cultuated filmography, mixes real life ideals with fiction and documentary.

That is how we see in "Afghan Alphabet" the ghosts of a cultural past still prevailing on children's imagination, even though they are now under the protection and tutorial of UNICEF. They are children indoctrinated by the imagination of the existence of a God more terrifying than the hell promoted by the Taliban regime. Despite of the distance and theoretically free from persecution, we see in Makhmalbaf's film the effect of the traumas and the damaged done on the innocent minds by this new kind of absolutism, the religious absolutism.

According to Mahkmalbaf, "The Taliban was not a political regime in Afghanistan but they are still a culture. Bombarding can ruin a political regime but it cannot change a culture. You cannot free a woman who is imprisoned in the burqa with a rocket. The Afghan girl needs education. She is imprisoned but she does not know that she is a prisoner of poverty, ignorance, prejudice, male chauvinism and superstition. 95% of the women and 80% of the men in Afghanistan did no t have the chance to attend school even before the Taliban. The film seeks the lost key to be able to open the lock of the cultural problems of Afghanistan."

 

Leon Cakoff, for 'Jornal da Mostra'

The Iranian government did not allow our children to attend school

Hoje 02/10/2004, ainda encontra-se crianças, mulheres e homens Afegãs sendo desreipetados pelo regime político arcaico e dominador que predomina no Iran e no Afaganistão.

Crianças de famílias de baixa renda financeira não terão mais direito a educação porque ao invéz do governo manter suas escolas públicas , o governo prefere terminar com a educação pública privando várias crianças de famílias humildes a terem uma educação básica, impedindo que venham a ter um futuro digno , respeitável e primordial para todo ser humano. " Sem educação nada vai mudar no mundo"

Mulheres e homens são tratados com violência e  presos por desejarem que seus direitos como ser humano sejam respeitados.

Até quando essa crianças, mulheres e homens terão sua dignidade não respeitada por uma minoria de ditadores?

 

 

 

 

Roseangel

This article was written in day 11/04/2002 Today 02/10/2004, still meet Afghan children, women and men being not respected for the an archaic regimen and dominador politician who predominates in the Iran and in the Afaganistan. Children of families of financial low income will not have  more access the education, because  of the government finished its public schools The government prefers to finish with the public education depriving some children of humble families to have a basic education, hindering that they come to have a worthy future, respectable and primordial all human being. "Without education nothing will change in the world". Women and men are dealt with violence and imprisoned for desiring that its basic necessities inside of one societade are respect.

Until when these children, women and men will have its dignity not respected for a minority of dictators?

 

نويسندگان در واکنش به نقض حقوق بشر در ايران

 

چهره ی ديگر غربت

 

صدای ما صدای شما

صدا ی ما و شما صدا ها می شود و  همه  يکی. 

اعتراض مردم ما در روز پنجم ميزان نشان داد که آن ها به رشد قابل توجه اجتماعی دست يافته اند و برای رساندن صدای خود دست به راه اندازی تجمع و راهپيمايی می زنند. اين اقدام بيانگر اين است که مردم ما در آوارگی استفاده ی لازم را برای بالا بردن شعور جمعی انجام می دهند و در نشان دادن اراده ی خود برای کسب دانش اعتراض می کنند.  روز پنجم ميزان چهره ی ديگر غربت خود را نشان داد و گرچه پليس ايران با حمله به اجتماع منظم آنان نشان داد که هنوز نمی تواند صدای اعتراض را بشنود و آن را در دم خفه می کند اما من به هموطنانمان تبريک می گويم و اميد وارم که همه يکدست و يکپارچه از حقوق مسلم خود دفاع کنيم و افغانستان آزاد و آباد بسازيم. دولت ايران هم ناگزير بايد به خواست همگانی و بشری افغان ها و افکار عمومی پاسخ مثبت دهد.

مينا کابلی

 عضو رها خانه ی جهانی نويسندگان آزاد و انجمن هنرمندان بدون مرز /ايتاليا

 

 

PEN in Afghanistan with a tourist outlook is protecting ego-thinking writers and poets who have to depend on the ego-thinking establishment and military groups/                 ISBN is same with the censorship in Iran. Books in Iran will go to the censorship office to register with the ISBN

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